A saudade é um poço de desejo
Daqueles que acreditamos
Quando não nos resta esperança
No desespero.
É a palma da mão ingrata
Colada ao rosto, acariciava
E hoje apenas se esconde, galante
Nos bolsos de qualquer homem.
Pois do bolso tirei uma moeda
Mirei a fonte seca, mas bela
E fiz um pedido.
Pedi à saudade
Não o retorno
Mas o mesmo agouro
Por parte dela.
D’ANGELO
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