O NARCISISTA DEPRIMIDO
-Que horas são, meu bem?
-Tempo de dizer adeus.
-Também acho... Você não pode se atrasar de novo.
-Então...
-Esta em cima da hora e sei o que acontece se nos
pegarem aqui.
-Andei pensando...
-Deixe pra amanhã, sim? Você tem que ir.
-Não volte mais, por favor.
-Como? Mas porque esse mal humor repentino?
-Me visite as vezes, só as vezes, se quiser.
-Decidiu isso agora?
-Como? Mas porque esse mal humor repentino?
-Me visite as vezes, só as vezes, se quiser.
-Decidiu isso agora?
-Você me causa enjoo. Sei que no fundo você é uma
boa pessoa, mas sempre que nos encontramos saio magoada, ferida, esfarrapada.
-Você sempre foi fraca. Não é culpa minha se
contradições te consomem e culpas lhe roem as entranhas.
-Viu só, é disso que estou falando.
-Viu só, é disso que estou falando.
(porta
se abre)
-Menina, está falando sozinha outra vez? Já mandei
parar com essas ideias de gente maluca. Sai da janela, guarda esse espelho, põe
no lugar o pente e vem, antes que o feijão esfrie.
(porta
se fecha)
Vai-te.
Vou-me.
E não se engane...
Depois do almoço resolveremos no braço.
Depois do almoço resolveremos no braço.
Verdades machucam tanto que, segundo consta, até Cristo se pronunciava através de linguagem figurada... E, todo aquele que diz não temê-las, no fundo, estão tentando suborná-las...
ResponderExcluirVerdades machucam tanto que, segundo consta, até Cristo se pronunciava através de linguagem figurada... E, todo aquele que diz não temê-las, no fundo, estão tentando suborná-las...
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