Sozinha penso de maneira soturna todas as teorias que me foram adicionadas na idade pequena, e hoje eu as abdico para conhecer mais de mim e de minha nascença. Observo deitada a sólida solidão nefasta que tinge e que rege as leis de meu corpo rosa dourado e bege, da minha mente pensante.
Sinto cada vez mais a necessidade de pôr-me de pé, chutar o balde em que naveguei, por debaixo dos braços carregar meus diários inexistentes, relatórios frequentes do meu ser. Levar apenas aquela coragem, a inspiração que eu tirava dos olhos teus e que agora não cá estão.
Arqueio um sorriso de olhos fechados pensando nessa aventura que posso suscitar. De uma maneira simples e rápida, uma revolução em massa, internamente linda e pesada, estruturar.
Então partir-me-ei, em certeza, com medo e leveza, pro que ainda está por vir, pro que eu tenho a ganhar.
E ganharei, amores.
Sinto cada vez mais a necessidade de pôr-me de pé, chutar o balde em que naveguei, por debaixo dos braços carregar meus diários inexistentes, relatórios frequentes do meu ser. Levar apenas aquela coragem, a inspiração que eu tirava dos olhos teus e que agora não cá estão.
Arqueio um sorriso de olhos fechados pensando nessa aventura que posso suscitar. De uma maneira simples e rápida, uma revolução em massa, internamente linda e pesada, estruturar.
Então partir-me-ei, em certeza, com medo e leveza, pro que ainda está por vir, pro que eu tenho a ganhar.
E ganharei, amores.
- Todavia, partirás?
- Em toda via estarei.
E em todavia irei ficar.
D’ANGELO
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Peter Monamy - c.1720–30
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A Man in Armour
probably 17th century, Imitator of Giorgione
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